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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Metamorfose - Daisi Oliveira de Souza









Inútil as tantas nuances tentar decifrar

O quê poeta algum soube explicar,

Aquela que passa em pequenos passos

Deixando seu perfume como rastros



Muito além do que se vê somos mistério,

Cada qual vive o seu particular inferno,

Entre amores risonhos e lágrimas sofridas

A alma não tem peso nem mesmo medida



Somos fortes como a ventania, somos calmaria,

Risos nos lábios com corações despedaçados

Dissimuladas criaturas, sofrem a própria censura,



Em noites quentes – mulheres - feras ardentes

Em manhãs de primavera flores sorridentes;

A metamorfose feminina, ninguém domina.



Daisi  Oliveira de Souza

In " Sob o Meu Olhar"
Lei 9610/98

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