Mãos do Amor
As mãos que se estendem
com caridade
Não tem os dedos
rígidos - é flexível
Sucumbe sua dor - doa seu
amor,
Reconhece a sua própria imortalidade
Sabe que é vulnerável
as tempestades
Chora as dores de
toda a humanidade
Refugiadas sob a sombra da árvore da vida
Recolhe os frutos a tempos
semeados
E por saber da existência
da eternidade
Cultiva a fé, crê no bem, e sua guarida
E para a vida, sempre
de mãos estendidas
A alma que em sua
jornada busca a calma
O bem estar de todas
as nações e a si mesma
Une-se ao exército dos Seres de Boa Vontade
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Daisi Oliveira de Souza
Junho 2014
9610/98