Caminhos Dolosos
Se me tens como espelho, pobre de ti,
Não vês que tenho os lados tortos?
Na alma carrego o
desencanto que não sorri,
Na face, carrego o peso
dos falsos ósculos,
Se um dia calçares meus gastos mocassins
Irás saber
que a estrada foi tortuosa e
longa,
Não queiras, nem desejes
o quê pertence a mim
Podes não querer carregar as minhas sombras,
Aguardo meu dia
com cautela e paciência
Pois sei, que
ao soar a grande trombeta,
Deverei estar
livre de certa inconsciência.
Escaldar minhas lágrimas em brancas nuvens
Alçar vôo para
dimensões ora desconhecidas
E finalmente,entregar-me a eterna e bela vida .
Daisi Oliveira de Souza
Julho 2014
Lei 9610/98
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