Pelas frestas
da vida,
Cantamos nossos
sonhos,
Bebemos nos
choros,
Olhamos nosso abandono.
Casebre mal feito,
Torto até!
Sem altura no pé direito,
Valha-me
Deus!
De que vale
tanto sofrimento!
Aqui soltos sem argumentos...
Somos todos seres imperfeitos,
Não duvido da tua
bondade,
Só me espanta
tanta maldade
Vinda sei lá
donde...
Ceifando vidas com direitos
Nunca esclarecidos pelos homens!
Ah! Tua língua de fogo que fere!
Os mais
empobrecidos
Sedentos por pão e comida
E por ti
eternamente perseguidos!
Voa longe ave negra de rapina !
Deixa teu
povo sem a mesma,
Não sirva tua dignidade lesa!
Mais vale um
mês de batalha,
Que a
vergonha a mesa!
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Daisi
Oliveira de Souza
Junho 2014
Lei 9619/98
In
Versos & Inversos
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