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sábado, 7 de junho de 2014

Ave de Rapina - Daisi Oliveira de Souza



Pelas  frestas  da vida,
Cantamos nossos sonhos,
Bebemos  nos  choros,
Olhamos  nosso abandono.

Casebre  mal feito,
Torto até!
Sem altura  no pé direito,

Valha-me Deus!

De que  vale  tanto sofrimento!
Aqui  soltos sem argumentos...
Somos  todos seres imperfeitos,

Não  duvido da  tua  bondade,
Só me  espanta  tanta  maldade
Vinda   sei  lá  donde...
Ceifando   vidas com direitos
Nunca  esclarecidos  pelos  homens!

Ah! Tua  língua de fogo  que  fere!
Os  mais  empobrecidos
Sedentos  por pão e comida
E  por ti  eternamente  perseguidos!

Voa longe  ave negra de rapina !
Deixa  teu  povo sem  a mesma,
Não sirva  tua  dignidade  lesa!

Mais  vale  um mês de batalha,
Que  a  vergonha  a  mesa!

******

Daisi Oliveira  de Souza
Junho  2014
Lei 9619/98

In Versos  & Inversos

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